quinta-feira, 3 de setembro de 2009

“POVOS INDIGENAS DO MATOGROSSO DO SUL”

GLANET,Tânia Espínola. G/FIAMA.

LEITE, Lidiane Pierone. G/FIAMA.

MASCENA, Kátia Ayala. G/FIAMA.

Palavras-chave: Etnia, Cultura e Nações Indígena.

RESUMO

Mesmo com toda dificuldade em sobreviver e resistindo aos avanços da modernidade, seis nações indígenas de Mato Grosso do Sul ainda mantém seus costumes, tradições e sua língua nativa. Os Kadiwéu, Guató, Terena, Ofayé, Caiwá e Guarani somam mais de 60 mil índios no território de Mato Grosso do Sul, colocando o estado como o segundo mais populoso do país, apesar de a Fundação Nacional de Saúde reconhecer apenar 45 mil índios aldeiados. Sem recursos e um programa do Governo Federal para definir suas terras e programas de incentivo a agricultura e desenvolver sustentabilidade, a Fundação Nacional do Índio, órgão responsável pela assistência às comunidades indígenas, assiste a agonia das comunidades e nada pode fazer para impedir o êxodo de suas terras para os trabalhos nas destilarias, fazendas e sub-empregos nas cidades. A cada ano a tendência é piorar. Muito diferente das imagens que circulam na mídia de índios com cocares coloridos, continuam lutando pela demarcação de suas terras e lutando por saúde, educação e programas para melhorar o desenvolvimento nas áreas indígenas.Os índios de Mato Grosso do Sul, vivem da agricultura e da pecuária, integrados ao processo de desenvolvimento, como parte da sociedade. As matas que antes serviam para caçar e pescar deram lugar às plantações de capim para pecuária, extinguindo o pouco da caça que restava. As reserva legais onde vivem estão cada vez menores em conseqüência do crescimento populacional.

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